Reprodução em Cativeiro
Em geral os Bettas splendens já estão prontos para o acasalamento por volta dos 5 meses de vida.
Se reproduzem facilmente e geram proles numerosas (mais de 300 alevinos em cada ninhada - nem todos sobrevivem, mas um número expressivo vinga).
O cortejo e o acasalamento oferecem um espetáculo belíssimo e arrebatador de se assistir.
Comumente o macho é colocado num aquário pequeno (+/- 20 litros) com coluna d'água de aproximadamente 10 cm (vide condições ideais da água em "Manejo Básico"), 10 dias antes da lua cheia, para começar a se sentir dono do território.
Depois de 2 dias, aproximadamente, a fêmea é introduzida no aquário, mas dentro de um vidro transparente, sem fundo, onde é vista, mas não tocada pelo macho.
O macho imediatamente começa o seu ritual de exibição
para a fêmea e construir um ninho com bolhas de ar, na superfície
d'água.
Este processo pode durar até 8 dias, em casos extremos. A fêmea se mostra preparada para o acasalamento, quando seu oviduto estiver dilatado, com uma ponta branca, apresentando no corpo listas verticais (nas fêmeas de cor escura isto é visível). Ela dá sinais de submissão ao macho.
Neste momento o macho já está com o ninho totalmente pronto (enorme colchão de bolhas) e é hora de libertar a fêmea (com cuidado para não agitar a água e desmanchar o ninho de bolhas), que deverá ter, a esta altura, um comportamento submisso, se deixando levar para baixo do ninho.
Os ovos, dezenas de cada vez, são expelidos e vão
caindo lentamente no fundo do aquário. Geralmente a fêmea
fica meio atordoada por alguns instantes e enquanto se recupera,
o macho vai coletando em sua boca, ovo por ovo e depois os deposita
no colchão de bolhas. Estas rotinas de abraços, posturas,
fecundações, coletas, acomodação dos
ovos se repetem por várias vêzes.
Concluída a postura, a fêmea é retirada do aquário por que o macho assume a guarda do ninho, se preciso com bastante violência, não permitindo a aproximação da fêmea. No habitat natural ela naturalmente guardaria distância segura do macho, mas confinada no aquário, poderá ser morta.
Pelos próximos 2 (dois) dias, o macho protege e arruma o ninho o tempo todo. Após o nascimento dos alevinos, por mais 2 (dois) dias ele pega os filhotes que caem do ninho e os recoloca no colchão, até que já possam se virar sozinhos. Neste momento quem é retirado do aquário de procriação é o macho, senão os alevinos é que correm perigo de ser devorados pelo pai.
O belíssimo espetáculo de acasalamento foi registrado num vídeo de 1 min e 28 seg, por Jeremy Bolanos (Março/2006), assista. Você vai querer procriar seus Bettas em sua casa também, com certeza.
Em geral os Bettas splendens já estão prontos para o acasalamento por volta dos 5 meses de vida.
Se reproduzem facilmente e geram proles numerosas (mais de 300 alevinos em cada ninhada - nem todos sobrevivem, mas um número expressivo vinga).
O cortejo e o acasalamento oferecem um espetáculo belíssimo e arrebatador de se assistir.
Comumente o macho é colocado num aquário pequeno (+/- 20 litros) com coluna d'água de aproximadamente 10 cm (vide condições ideais da água em "Manejo Básico"), 10 dias antes da lua cheia, para começar a se sentir dono do território.
Depois de 2 dias, aproximadamente, a fêmea é introduzida no aquário, mas dentro de um vidro transparente, sem fundo, onde é vista, mas não tocada pelo macho.
Este processo pode durar até 8 dias, em casos extremos. A fêmea se mostra preparada para o acasalamento, quando seu oviduto estiver dilatado, com uma ponta branca, apresentando no corpo listas verticais (nas fêmeas de cor escura isto é visível). Ela dá sinais de submissão ao macho.
Neste momento o macho já está com o ninho totalmente pronto (enorme colchão de bolhas) e é hora de libertar a fêmea (com cuidado para não agitar a água e desmanchar o ninho de bolhas), que deverá ter, a esta altura, um comportamento submisso, se deixando levar para baixo do ninho.
Os dois ficam algum tempo nas preliminares mas logo acontecerá o primeiro de vários abraços delicados e suaves que o macho dará na fêmea, espremendo-a para liberação dos ovos, fertilizando-os neste instante.É conveniente providenciar abrigo para a fêmea se proteger, caso o macho se mostre muito violento ou ela ainda não esteja totalmente pronta para o acasalamento. Podem ser: pedras sem arestas, seixos de rio, plantas aquáticas naturais (musgo de java, samanbaia d'água, etc) ou até cotovelos de PVC, como na foto acima.
Concluída a postura, a fêmea é retirada do aquário por que o macho assume a guarda do ninho, se preciso com bastante violência, não permitindo a aproximação da fêmea. No habitat natural ela naturalmente guardaria distância segura do macho, mas confinada no aquário, poderá ser morta.
Pelos próximos 2 (dois) dias, o macho protege e arruma o ninho o tempo todo. Após o nascimento dos alevinos, por mais 2 (dois) dias ele pega os filhotes que caem do ninho e os recoloca no colchão, até que já possam se virar sozinhos. Neste momento quem é retirado do aquário de procriação é o macho, senão os alevinos é que correm perigo de ser devorados pelo pai.
O belíssimo espetáculo de acasalamento foi registrado num vídeo de 1 min e 28 seg, por Jeremy Bolanos (Março/2006), assista. Você vai querer procriar seus Bettas em sua casa também, com certeza.
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