Curiosidades
O seu nome científico é "Betta Splendens", e mais comumente chamado de “Peixe-de-Briga”, por sua postura agressiva com relação aos demais membros da sua espécie. Seu nome foi tirado de uma tribo guerreira, temida por sua grande agressividade, chamada "Ikan Betta", originária do antigo Sião, onde o Betta é nativo. O nome “Splendens” vem do latim esplendoroso. As fêmeas se forem criadas juntas desde pequenas não se tornam agressivas.
Como o Betta não precisa obter o oxigênio pela guelra, ele consegue sobreviver em águas paradas com baixos níveis de oxigenação. Não confundir com águas poluídas. São anabantídeos, que possuem um órgão a mais de respiração, que armazena o oxigênio absorvido na superfície da água, para ser consumido aos poucos. Por isso de vez em quando você o observa indo até a superfície.
Os Bettas gostam de água velha, com PH entre 6.8 e 7.0, e temperatura entre 25 e 27 graus. Se criados em aquários com plantas flutuantes e cascalho natural de rio, se sentirão muito mais a vontade.
Nunca devemos colocar dois Bettas num mesmo aquário, pois brigarão até a morte. Podemos sim, criar vários Bettas em beteiras individuais e colocá-las próximas para que os Bettas possam se exercitar, mostrando seus “dotes”, um para o outros. No caso de ter somente um exemplar, poderá usar um espelho para simular a presença de outro Betta. Para evitar riscos de estresse, tais procedimentos podem ser usados por uma a duas horas diárias.
Como o Betta não precisa obter o oxigênio pela guelra, ele consegue sobreviver em águas paradas com baixos níveis de oxigenação. Não confundir com águas poluídas. São anabantídeos, que possuem um órgão a mais de respiração, que armazena o oxigênio absorvido na superfície da água, para ser consumido aos poucos. Por isso de vez em quando você o observa indo até a superfície.
Os Bettas gostam de água velha, com PH entre 6.8 e 7.0, e temperatura entre 25 e 27 graus. Se criados em aquários com plantas flutuantes e cascalho natural de rio, se sentirão muito mais a vontade.
Nunca devemos colocar dois Bettas num mesmo aquário, pois brigarão até a morte. Podemos sim, criar vários Bettas em beteiras individuais e colocá-las próximas para que os Bettas possam se exercitar, mostrando seus “dotes”, um para o outros. No caso de ter somente um exemplar, poderá usar um espelho para simular a presença de outro Betta. Para evitar riscos de estresse, tais procedimentos podem ser usados por uma a duas horas diárias.

Reprodução
Existem várias formas de conseguir a reprodução dos Bettas. Abaixo segue uma delas, considerada mais comum e mais simples, mas você pode obter mais detalhes em sites específicos:
. Preparação do aquário: o aquário de reprodução ideal é de 40x19x23 (tamanho padrão encontrado nas lojas especializadas), quanto mais espaçoso for o aquário, melhor, facilitando a fuga da fêmea quando ocorrer investidas agressivas por parte do macho, melhores níveis de oxigenação após o nascimento dos alevinos, e melhor difusão das concentrações de matéria orgânica gerada no ambiente. Manter um nível de 1/3 de água (8cm), evitando pressão muito alta para os alevinos, além de facilitar o trabalho do macho ao buscar os ovos no fundo do aquário. Manter uma temperatura entre 25 e 27 graus. Caso haja necessidade de aumentar a temperatura, usar um termostato de qualidade. Para evitar riscos com este acessório, você poderá colocar seu aquário dentro de um outro aquário, ou recipiente maior, também com água no mesmo nível, e aquecer este recipiente, que por osmose manterá a água do aquário principal estável. Deve também manter uma lâmpada de 15 watts para iluminar o aquário durante 24 horas. Para servir de apoio ao ninho deve-se usar plantas flutuantes, um tronco tratado que fique com a ponta para fora d’água, ou um pedaço pequeno de isopor. Pingar uma ou duas gotas de fungicida para evitar riscos de fungos nos ovos.
. Colocação do macho no aquário: ponha um macho adulto (mais de 5 meses de idade), que seja maior do que a fêmea, pois se ela for do mesmo tamanho ou até maior que o macho o abraço "nupcial" pode ser impossível de acontecer. O macho deve ser bonito, com nadadeiras formadas, e de preferência já tenha o hábito de construir “ninhos de bolhas” no seu aquário individual, demonstrando um instinto reprodutivo avançado.
. Colocação da fêmea no aquário: corte na metade uma garrafa “pet” de dois litros transparente (pode-se usar as garrafas tradicionais de Coca), lave bem, encha de água até 10cm (como deve ficar no mesmo nível do aquário de reprodução, terá um nível um pouco maior, pois elevará o nível do aquário de reprodução ao ser colocada dentro dele). Ponha uma fêmea nessa garrafa, de menor tamanho que o macho, com o ovopositor à vista e com listras verticais pelo corpo, e logo após ponha a garrafa no aquário de reprodução. Coloque de um jeito que não fique encostado nas paredes do aquário, para evitar que ele construa o ninho grudado na garrafa.
. O namoro: o macho exibirá seu porte, abrindo as nadadeiras e opérculos, quando avistar a fêmea na garrafa. Ela ficará com uma cor mais acentuada e agitada. Após duas horas o macho já deverá dar início à construção do ninho, mas caso isso não ocorra, junte o macho e a fêmea por 15 minutos no aquário e separe-os novamente. Isso deverá excitá-lo, motivando-o na construção do ninho, mas se mesmo assim não conseguir, você poderá incentivá-lo colocando um pedaço de um ninho de bolha construído por outro Betta. Pode ser também que ele ainda não esteja preparado para o ato.
. Acasalamento: depois de 24 horas de namoro e construção do ninho, junte os dois. O macho irá perseguir a fêmea, podendo inclusive agredi-la algumas vezes. De 12 a 24 horas, o macho conduzirá a fêmea para debaixo do ninho, e dará início ao abraço nupcial. Após o terceiro abraço a fêmea começará a expelir até 20 óvulos por vez, podendo totalizar de 250 a 500 óvulos. A medida que os óvulos são expelidos o macho solta o esperma para fecundá-los, e logo em seguida pega com a boca cada ovo, já fecundado, e fixa-os no ninho (algumas fêmeas ajudam o macho nesta tarefa). Quando você reparar que a fêmea não desova mais, tire-a do aquário, para evitar que o macho a machuque. Coloque-a em outro aquário, sozinha, alimentando-a bem para recuperar do desgaste físico.
. Nascimento: a eclosão dos ovos dura de 24 a 48 horas, período no qual o macho ficará vigiando o aquário inteiro para ver se nenhum "intruso" está por perto para comer os ovos de sua ninhada, além de comer aqueles que por ventura venham a ser atacados por fungos. A eclosão dependerá da temperatura (quanto mais alta, menor o tempo), e assim que os alevinos nascerem, irão se alimentar por dois dias dos seus sacos vitelinos. Mais ou menos durante quatro dias, após a eclosão, os alevinos ficam na posição horizontal, mas quando começarem a nadar na vertical, retire o macho do aquário, pois não terá mais utilidade e poderá comer os seus próprios filhotes.


Como fazer:
Para
Bettas, são absolutamente dispensáveis. Só
complicam o manejo, mas se você faz questão de decorar
seu aquário saiba que o substrato, além de ser
decorativo, também servirá para dar suporte as raízes
das plantas aquáticas e para fixação de microorganismos
necessários a filtragem biológica, caso façam
parte do seu projeto. Prefira cascalhos arredondados e de cor escura
(nem pense em usar pedras coloridas artificialmente).
Novamente
afirmo que são dispensáveis em aquários de
Bettas. Mas se você gosta destes elementos, use
pedras arredondadas, que não alterem a qualidade da água
(pH principalmente). Uma boa opção são os seixos
rolados de rios (ou ainda granito ou basalto). As pedras grandes
ajudam a manter a temperatura do aquário mais estabilizada.
Naturais
ou artificiais oferecem possibilidades interessantes para decoração.
Quanto as artificiais a regra básica é a mesma: não
deve alterar a qualidade da água e ser macia, não
possuir arestas que possam machucar o peixe.
Vou
além, invista um pouco mais e compre um excelente termostato
com aquecedor integrado, que trabalhe submerso.
É
necessário para acompanhamento e controle da temperatura
do aquário. Podem ser flutuantes, adesivos ou digitais (mais
sofisticados e caros). Existem equipamentos específicos para
aquarismo, que trabalham na escala adequada.










Também
chamada de "camarão-de-salina", é um pequeno crustáceo que vive em
lagos ou lagoas cuja água contenha alguma salinidade (água salobra) ou
em salinas (com níveis elevados de salinidade), e encontram-se em todos
os continentes do planeta.
As
larvas deste besouro são extremamente nutritivas e medem até 12 mm de
comprimento, por isto mostram-se como uma excelente opção para
alimentação de peixes pequenos.
Os blood-worms são larvas do mosquitoChironomus sp
e um alimento muito usado por aquaristas. Apresentam aproximadamente
62% de proteína bruta em sua composição, sendo um ótimo alimento para a
fase de crescimento doBetta. Pela dificuldade de sua
criação, os criadores de peixes preferem adquirir essas larvas
congeladas ou liofilizadas, o que facilita muito a sua administração.
Lê-se
"branconeta". Também é chamada de "artêmia de água doce",
"camarãozinho" ou "brancneque ". Os náuplios deste microcrustáceo de
excelente valor nutricional são fornecidos como alimento vivo para os
alevinos e os espécimes adultos, para peixes maiores. Ao mesmo tempo em
que nada, a branchoneta vai se alimentando do material em suspensão,
filtrando com seus apêndices bactérias, algas, protozoários, metazoários
e restos de matéria orgânica.
Vulgarmente
conhecida como "pulga-d'água", seu pequeno tamanho é particularmente
adaptado às diminutas bocas da maioria dos peixes de aquário de
dimensões tratáveis. Seus hábitos filtradores permitem-nos utilizá-las
como veículo para o fornecimento de vitaminas ou aditivos alimentares
aos peixes. Sempre estão disponíveis em vários tamanhos, tendo em vista
sua rápida reprodução.
Verme
branco de tamanho reduzido, com alto valor nutritivo, rico em vitamina,
além de ser uma substancial fonte de proteínas, sais minerais e
hidratos de carbono. Ótima fonte de nutrientes para os peixes.
São
anelídeos parecidos com o Tubifex, são menores, geralmente mais claros e
muito apreciados pelos peixes. Aparecem em culturas adubadas com
matéria orgânica.
Excelente
alimento para filhotes e adultos, os microvermes são pequenos vermes
brancos, de forma cilíndrica, que alcançam no máximo 3 mm de
comprimento.
Nutricionalmente, são similares às artêmias e daphnias.
Protozoário
ciliado (pelos curtos) que vive na água doce. Tem formato de sola de
sapato, corpo translúcido, mede aproximadamente 2/10 de milímetro. Se
reproduz rapidamente por bipartição. Se alimenta de bactérias, algas,
plantas aquáticas microscópicas e de outros da mesma espécie.
É uma alga/bactéria de cor verde-azulada (Cyanobacterium),
de formato espiral (origem do nome). Ela possui taxas de proteína
superior à carne, ovos e peixes, é um ótimo componente no auxílio ao
desenvolvimento muscular dos seres vivos, além de aumentar
significativamente o sistema imunológico.
Tubifex
vivos, congelados ou desidratados reforçam o programa de alimentação.
Estimulam o crescimento do corpo e aumentam a fertilidade do peixe.
Pequeno verme branco de aproximadamente 1 cm na fase adulta. Alimento extremamente rico em proteínas e gorduras.
Verme
nematódeo diminuto (1 a 2 mm), que se alimenta de bactérias existentes
no vinagre em fermentação. Se mantém vivo em água doce (não conseguindo
se reproduzir nestas condições), muito mais que os microvermes. Ideais
para alevinos recém nascidos.